RESTRINGINDO FLEXIBILIDADE DE PESOS EM DEA

 

UTILIZANDO ANÁLISE DE REGRESSÃO MSEA

 

Antonio Allen Meireles Alcântara

Programa de Engenharia de Produção - COPPE/UFRJ

allen@br-petrobras.com.br

 

Annibal Parracho Sant’Anna

Departamento de Engenharia de Produção - UFF

annibal@plugue.com.br

 

Marcos Estellita Lins

Programa de Engenharia de Produção - COPPE/UFRJ

estellit@iis.com.br

 

 

 

Abstract

In this paper we present a procedure based on the use of Minimum Sum of Absolute Errors (MSAE) regression for the treatment of factor weights in DEA, in the case where the decision assessed involves a single output. It develops and presentsAn alternative method to limit the range within wichwhich these factor weights are allowed to vary is developed. The objective here is to work provide an automaticone way to derivein which numerical boundsconstraints can be placed for the case where the decision assessed involves a single output.

 

Palavras-chave: DEA, restrições de peso, medição de eficiência, regressão linear múltipla MSAE.

 

 

1. Introdução

 

Neste artigo apresentamos um método para restringir a flexibilidade de pesos dos fatores na utilização de Data Envelopment Analysis (DEA), metodologia desenvolvida para avaliar eficiência relativa de unidades produtivas através de análises realizadas nos níveis de utilização de suas entradas, ou inputs,eus inputs objetivando a produção de seus outputsuas saídas, ou outputs. . . No modelo dos multiplicadores, CCR,  Mais especificamente, as eficiências são resultantes de maximização da razão da soma de saídasoutputs ponderadaos pela soma de entradas inputs ponderadaos da unidade sob avaliação. Na forma originalmente apresentada por Charnes, Cooper e Rhodes (1978)[1], DEA permite total flexibilidade de pesos utilizados nas ponderações, de tal forma que cada unidade alcança sua eficiência máxima não levando em conta qualquer prioridade ou limitação na utilização dos fatores.

 

Esta flexibilidade permite, por um lado, que cada unidade busque sua eficiência segundo mixcomposição, ou mix,  de pesos de inpuentradas ts e saídasoutputs própriaos, sem necessidade de submeter-se a uma única composiçãoo mix  para todas as unidades. Por outro lado, esta flexibilidade leva a situações inaceitáveis, devido a duas características dos modelos DEA [15]):

1.       As regiões Pareto-ineficientes, nas quais as DMUs apresentam pesos nulos atribuídos a algumas entradas ou saídas.ns inputs ou outputs.

2.       Os vértices do conjunto de possibilidades de produção, pontos em que se verifica uma infinidade de mixcomposições de pesos ótimos (soluções ótimas alternativas do modelo DEA dos multiplicadores).

 

Freqüentemente em aplicações práticas de DEA, onde não são impostas restrições aos pesos, encontramos soluções impróprias, pois a eficiência de algumas unidades é alcançada quase que exclusivamente devido a um determinado fator. Ocorre,   ainda, muitas vezes, as distribuições dos pesos apresentarem-se completamente diferentes para as diferentes unidades.

 

 

. A maior parte deles incorpora valores de julgamentos a priori realizados por especialistas, que freqüentemente causam controvérsias. Resumidamente, podemos dizer que os critérios e procedimentos desenvolvidos até aqui passam pelo estabelecimento de restrições arbitrárias diretas nos pesos [2],  restrições também arbitrárias  sobre  a proporção da importância de  determinado  output de uma DMU j em relação aos demais outputs [3],  e estabelecimento de princípios de  ´´regiões de segurança´´ , onde restrições são introduzidas para incorporar na análise uma ordenação relativa dos diversos inputs ou outputs [4], [5].

O artigo é organizado da seguinte maneira: na Seção 2 são destacados os principais trabalhos sobre restriçãocao  de pesos em DEA, na  Seçãocao  3 introduzimos  a técnica de estimação MSEA apresentando os procedimentos para a obtenção dos  estimadores pontuais e por intervalo; na Seção 4 avaliamos a utilização de MSEA aos dados da aplicação, calculamos seus estimadores e a seguir ponderamos os estimadores pelaos  inputsentradas, terminando com a aplicação da metodologia DEA com e sem restrições aos dados,  verificando suas diferenças; finalmente concluímos o artigo na Seção 5 com comentários finais.

 

 

 

2.   Estudos Anteriores

 

Diversos trabalhos para impor limites a pesos de fatores têm sido desenvolvidos e publicados , destacando-se:

 

·         Restrições Diretas nos pesos

Desenvolvido por Dyson e Thanassoulis (1988) e generalizado por Roll, Cook e Golany (1991). Segundo este método, impõem-se limites numéricos diretamente aos multiplicadores, da forma:

Q2i £ Vi £ Q1i  para as entradas,os inputs

 P2r £ Ur £ P1r  para as saídas,os outputs

B0 = S Vi Xi0.

 

·         A Região de Segurança (Assurance Region-AR)

      Desenvolvido por Thompson, Langemeier, Lee, Lee e Thrall (1990).. As restrições AR são do tipo:

Ur £ ars Us, " r ¹ s

Vi £ bij Vj  " i ¹ j

onde ars e bij são definidos pelo usuário.

 

Esta é a chamada Região de Segurança de tipo I (Assurance Region I – AR I).

 

A Região de Segurança de tipo II (Assurance Region II – AR II), apresentada por Thompson et al. (1990), relaciona os pesos das entradas e saídas.os inputs e dos outputs.

 

·         Método Cone Ratio

 Desenvolvido por Charnes, Cooper, Wei e Huang (1989). Este método permite uma transformação da base de dados original de modo a que o modelo com restrições possa ser implementado em um software para modselos DEA básicos . Uma vez obtidos os resultados, os dados devem ser. transformados para a forma original para que se possaa fim de  interpretá-los.

 

 

 

·         Restrição às entradas e saídasaos inputs e outputs virtuais

Do ponto de vista do usuário, é, as vezes difícil estabelecer limites aos multiplicadores, levando em conta as unidades de medidas dos iinputs e outputsas entradas e saídas. Uma alternativa mais amigável é estabelecer limites fr e yr à saídaao output virtuail r de uma DMU j, o que foi proposto por Wong e Beasley (1990).. A restrição à saída ao output virtual r é da forma


,

      onde               

 


 


 representa a saídao output v virtual total da DMU j.  Este tipo de restrição, no entanto, acarreta problemas de inviabilidade de difícil solução.

 

·         Restrição contingente das entradas e saídasos input e outputs virtuais

Propõe a imposição de limites relativos às participações de cada input (ou output)entrada ou saída na entradao input v virtual. Foi, e foi proposta por (Pedraja-Chaparro et al, 1997). Produz restrições da seguinte forma:

ciV1X1j £ ViXij £ di V1 X1j,

 

para i > 1, onde ci e di são determinados pelo usuário.

Este tipo de restrição aos pesos é “contingente” porque o padrão dos pesos selecionados depende dos níveis das entradas e saídasos inputs e outputs utilizados pela DMU .

Os métodos apresentados para introduzir as restrições nos pesos podem ser classificados da seguinte forma, (Pedraja-Chaparro et al., (1997)).:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tipo de Restrição

Pesos (multiplicadores)

Absoluta

Relativa

Original

Dyson & Thanassoulis (1988) 1988)

Roll, Cook & Golany (1991)

Thompson, Langemeier, Lee, Lee & Thrall (1990)

Método Cone Ratio (1989)

 

Virtual

Wong & Beasley (1990)

Pedraja-Chaparro et al. (1997)

 

 

O critério adotado neste trabalho utiliza o ajustamento preliminar de um modelo de regressão linear y= Sxi bi + e, onde o parâmetro bi indica a mudança esperada na variável dependente y por unidade adicionada à variável xi, quando as outras coordenadas do vetor x de variáveis explicativas   permanecem inalteradas. No nosso caso, seguindo esse conceito, os parâmetros bi representam as importâncias relativas de cada input na entrada na determinação da saídao output  y. Depois de estimados estes parâmetros,  calculamos intervalos de confiança para as estimativas dos b´s. Os limites bmin e bmax destes intervalos, serão utilizados na construção de proporções que delimitarão os pesos das entradasos inputs na determinação das eficiências utilizando  DEA.

 

Dentro das   diversas alternativas  de estimação de parâmetros em regressão linear, como por exemplo a  popular Mínima Soma dos Erros Quadráticos (MSEQ), a Mínima Soma dos Erros Relativos (MSEA) e também a Mínima Soma dos Erros Absolutos (MSEA), optamos pelo último método, pois se apresenta como a alternativa mais robusta. A busca de alternativas robustas se justifica por ser a presença de outliers uma provável causa dos pesos extremos que queremos evitar. Adotando o algoritmo de minimização da soma dos valores dos resíduos na regressão linear, estaremos sendo coerentes com uma idéia central   de DEA, que é a de não descartar outliers, admitindo a existência de informações relevantes neste tipo de observação.

 

Ao contrário de grande parte das abordagens anteriores, a utilização de regressão estatística neste trabalho aparece como um complemento, e não como uma alternativa à metodologia DEA. Nosso objetivo é oferecer uma possibilidade de refinamento para propiciar que seus resultados se apresentem   coerentes com a realidade das aplicações.

 

 

O artigo é organizado da seguinte maneira: na Seção 2 introduzimos  a técnica de estimação MSEA apresentando os procedimentos para a obtenção dos  estimadores pontuais e por intervalo; na Seção 3 avaliamos a utilização de MSEA aos dados da aplicação, calculamos seus estimadores e a seguir ponderamos os estimadores pelos inputs, terminando com a aplicação da metodologia DEA com e sem restrições aos dados,  verificando suas diferenças; finalmente concluímos o artigo na Seção 4 com comentários finais.

 

 

 

 

 

 

3.  2. A Regressão MSEA

 

3.1    Introdução

 

O algoritmo da Mínima Soma dos Erros Quadráticos (MSEQ)   há muito tempo ocupa posição privilegiada na estimação dos parâmetros de modelos de regressão linear devido, principalmente, à relativa simplicidade da teoria. Tem presença obrigatória em todas as rotinas de computadores para cálculo de estimadores. Entretanto, seus resultados têm de ser questionados quando a distribuição das perturbações não é Normal. A presença de outliers, muitas vezes, revela que o erro aleatório  possui uma distribuição complicada pela mistura de alguma parcela discreta ou representante de uma família de distribuições com cauda mais acentuada, como, por exemplo, as de Cauchy e LaLaplace (ver Blaterg e Sargent (1971)). [6].

 

Um método para avaliarmos esta distribuição dos erros, apresentado em Montgomery e Peck (1992)[7],  fornece um bom critério para verificarmos se estimadores de MSEQ devem ser utilizados em determinada aplicação. O método consiste em plotar em ordem crescente os erros, ou seja, e[1] < e[2] < ... < e[n3] contra a probabilidade cumulativa   Pi =  [(i – ½)]/ n. O gráfico resultante, dependendo de sua forma, indicará presença ou não de outliers que, em caso positivo, sugere a utilização de outra alternativa para os estimadores.

 

O Método das Mínimas Somas dos Erros Absolutos (MSEA) supera as deficiências   encontradas pelo MSEQ na existência de outliers. Este método é menos sensível à existência de dados extremos,   podendo ser demonstrado que estimadores  de mínima soma dos erros absolutos são de máxima verossimilhança quando os erros seguem uma distribuição de Laplace, conforme Blaterg e Sargent (1971). [6].

 

Durante muito tempo, a descoberta de algoritmos computacionais para solução do problema dee  

min S ÷ yi - xibú em modelos de regressão linear múltipla foi uma barreira à utilização do método. Uma contribuição de Charnes, Cooper e Ferguson (1955)[8] foi formular a regressão MSEA como um problema de programação linear. Nas últimas décadas vários algoritmos eficientes têm sido propostos,  ver Barrodale e Roberts (1973) e Zhang (1993).[9],[10].

 

 Ao trabalharmos   regressão linear  em conjunto com DEA, onde outliers são importantes nas análises,  devemos escolher um método que supere este problema de alta sensibilidade aos dados extremos sem admitir a exclusão de dados. Esta é uma vantagem da regressão  de Mínima Soma dos Erros Absolutos (MSEA) sobre outros métodos apresentados em Narula e Wellington (1985)[11], como alternativas robustas à regressão MSEQ.

 

 

 

 

3.2      Estimadores de MSEA

 

Considere o modelo de regressão linear múltiplo y =   b0 + b1x1 + ... + bk + e   (1), onde y é uma variável dependente; x 1,..., xk são k variáveis regressoras; b0, b1, ...bk são k + 1 constantes desconhecidas e e representa o erro aleatório   produzido pelo modelo possuindo função de densidade denotada por f(e).

 

O estimador obtido pelo método da   Mínima Soma dos Erros Absolutos (MSEA)  b de b  minimiza

åin = çyi   -  xib ç                                                                                                                                              (1)

para todos os valores de b, onde yi é o i-ésimo elemento do vetor Y e xi é a i-ésima linha da matriz X, sendo n o número de observações. O modelo em (1) pode ser escrito na forma matricial como    Y = Xb + e.  O procedimento   para encontrarmos o estimador MSEA pode ser formulado através do  seguinte PPL:

 

Minimizar    1'e+ +  1'e-

 

Sujeito a        Xb + e+ - e-  = Y

                        e+ , e- ³ 0

                        b irrestrito em sinal, sinal,

 

onde o estimador MSEA b é um vetor k x 1, 1 é um vetor n x 1, sendo   

 

ej+ =   (yj – xj b)                se  yj – xj b ³ 0     

 

ej-  = -(yj – xj b )                se  yj  xj b < 0

 

 

 

 

 

4.        Um exemplo na utilização de MSEA com DEA

 

4.1              Obtenção dos estimadores estimadores

 

Ilustraremos a utilização de estimadores MSEA através de um exemplo. Os dados,  com duas variáveis regressoras e uma variável dependente para 25 observações vêem  de Montgomery e Peck (1992) [7],  com dados sobre tempo de entrega. Utilizando oprograma de computador para resolver o PPL da Seção 2.2, com o critério MSEA, encontramos o seguinte modelo com duas variáveis regressoras com o critério MSEA:  Y = 3.66210 + 1.42721X1 +0 .0143X2  .                                   (2).

 

Utilizando resultados de inferência estatística baseados em Narula (1987)[12], calcularemos intervalos de confiança para os estimadores de MSEA da regressão (2).

 

 

 

Para o estimador bi, a um intervalo de confiança de (1-a) 100%, t  teremos a seguinte  amplitude

 

bi   - za/2  t         (X’X)ii-1/2       £   bi £    bi   + za/2   t         (X’X)ii-1/2

 

 

onde   (X’X)ii-1 é o i-ésimo  elemento da diagonal  de (X’X)-1  e  t  um estimador proposto em Birkes e Dodge (1993) e Mckean e Schhrader (1987) dado por seguinte forma

[13],[14] da seguinte forma

  t  =      n*1/2       (e[n*- m + 1]  -  e[m])/4 ,        onde m  = (n* + 1)/2 -  n*1/2    e    ,  

n*    sendo  o número de

 

resíduos diferentes de zero e    e[1], e[2], ..., e[n*]   são os resíduos diferentes de zero ordenados em ordem crescente.

 

No exemplo em estudo,   (X’X)22 -1  =  0.0027,  n* = 22, m = (22 + 1)/2 – 4.69 = 6.81,

 

t  = 4.69 (e2016 – e7)/4 = 4.69 (1.08681.1753 + 0,66594)/4 = 2.0552.1582  para  a/2 = 0.005,

 

b1       (2.34074)(2.0552.1582) (          0.0027)1/2  £  b1  £      b1 +    (2.34074)(2.0552.1582) (       0.0027)1/2      e

 

 1.17731945    £   b1  £  1.67716596                                                                                                                    (3)

 

Calculando agora o intervalo para b2 : (X’X)33-1   =  0.00000123,

 

b2 (2.34074) (2.0552.1582)        (0.00000123)1/2   £  b2 £   b2 +  (2.34074) (2.0552.1582)      (0.00000123)1/2    e

 

 0.0089093    £   b2  £  0.019692                                                                                                                    (4)

 

 

4.2              Ponderando os Estimadores pelas Escalas das Entradasos  Inputs

 

É importante observar que, simplesmente analisando os estimadores pontuais obtidos na Seção anterior, não puodemos concluir muita coisa a respeito da importância de cada entradainput  nna determinação da saídao output  y. Logicamente, os valores dos estimadores b1 e b2  são influenciados pelas escalas de valores  daos correspondentes inputs entradas x1 e x2.

 

Devemos propor um procedimento razoável para eliminarmos esta influência, de forma que tenhamos um parâmetro que indique as reais parcelas de contribuição na determinação da saídao output feita por  cada entradainput. Uma maneira simples de obtermos este

 

parâmetro é relacionando os estimadores bi´s com a média dos dados observados da variável xi, conforme mostrado a seguir:

      

 Yi =  [ bi . S xij / n]  /   S [bi  . S xij  / n]. 

 

No caso em estudo,  teremos  Y1 =  0,681371   e   Y2  = 0,318729.

 

Estas medidas pontuais podem ser utilizadas para formar os intervalos Yi min e Yi max   através das amplitudes relativas dos intervalos de confiança (3) e (4).

 

Para o intervalo de b1 a amplitude do intervalo foi de (1.67716596 – 1.42721)/1.42721= 0.1751629 ou 17.516.29%.  Da mesma forma, para  b2 teremos uma amplitude percentual de 37.0634.26%

 

Utilizando estes percentuais encontramos os intervalos possíveis para os pesos daos entradas inputs na determinação da saídao output:.

 

0.563259 £ Y1 £  0.800082    

                                                                                                                                             (5)

0.200019 £ Y2 £  0.436848  

 

 

4.3              Utilizando Estimadores MSEA ponderados como Restrição aos Pesos em DEA

 

Utilizando os dados referidos, de Montgomery e Peck (1992), [7], geramos a Tabela A (ANEXO), com os escoresscores de eficiência, os respectivos conjuntos referência, ou (peer groups,) e ainda a contribuição de cada entradainput  na obtenção da eficiência. O modelo utilizado foi o CCR com orientação para a minimização das entradasinputinput, sem restrição aos pesos dos fatores  formalizado assim:

.

Seja a DMUo   a unidade a ser avaliada.  Nós resolvemos o seguinte problema de programação fracional para obter os valores dos pesos das entradasos inputs  vi (i=1,2) e o peso dao únicao saída output  u como variáveis.

 

 Max   f =  (uyo /  v1x1o + v2x2o)                                                                                 (6)

 

Sujeito a    (uyj  /   v1x1j + v2x2j)   £  1     (j=1,2,...,25)                                                 (7)

 

Sendo   v1, v2 ³  0     e    u  ³ 0                                                                                  (8)

 

Este é um programa de programação   não linear que pode ser convertido em um PPL.

                                                                    

Podemos observar, na Tabela A, por exemplo, que todas as observações 4, 5, 10, e 12 alcançam suas eficiências baseadas exclusivamente no fator X1, o que, na prática, possivelmente, não se apresenta como um resultado razoável.

 

Os pesos representam um valor relativo que proporciona o melhor escorescore possível para uma determinada unidade, além disso, esse sistema de pesos deve garantir que para todas as unidades, nenhuma alcance um um score escore de eficiência acima da unidade. Nestas condições, é comum algum fator de menor relevância adquirir um peso relativamente alto,  gerando uma unidade eficiente basicamente às custas desse fator, tendo por outro lado atribuído peso nulo a fatores mais relevantes, sendo isso inaceitável do ponto de vista prático. 

 

Utilizando agora o mesmo modelo CCR-I (Equações 6-8) acima, tendo a Equação (8) alterada para (8´) conforme resultados obtidos em (5),   teremos

 

0.5632  £  v1 £  0.8100    e     0.1900  £ v2 £  0.4368           (8´)

 

representando as restrições aos fatores calculadas anteriormente. Assim, encontramos a Tabela B em anexo.

 acrescido das restrições impostas aos inputs  conforme restrições adicionais em  (5), teremos a Tabela B (ANEXO).                                             

 

Como podemos observar na Tabela B, as restrições ão aos pesos tornaram ornou  o resultado da avaliação de desempenho mais balanceada, no sentido de que todasos asos entradasinputs  participam  de uma maneira mais aproximada ao ajuste realizado pela regressão linear realizada no início deste trabalho. Também observa-sese observa, comparando as duas Tabelas, uma maior discriminação entre as observações para o modelo com restrições. 

 

 

 

5.      Comentários Finais

 

O conjunto de dados que escolhemos não se caracteriza como especialmente adequado para o ajustamento pelo critério de minimização da soma dos valores absolutos dos resíduos. Os resíduos da regressão de mínimos quadrados apresentam um padrão típico de uma amostra proveniente de uma distribuição com cauda mais fina que uma Normal.

 

O ajuste obtido por Mínimos Quadrados é y = 2.3412 + 1.6159x1 + 0.0143x2   com R2 = 0.9596 e os intervalos de confiança produzidos sob as hipóteses clássicas conduzem a restrições para os pesos e resultados finais para as medidas de eficiência muito próximos dos que obtivemos com os intervalos de confiança maiores produzidos pelo ajustamento por MSAE. Demonstramos desta forma a robustez do procedimento proposto para variações na especificação das perturbações. É um procedimento que leva em conta a possível presença de outliers, mas que se comporta satisfatoriamente, mesmo quando os dados, ao contrário, se apresentam muito concentrados.

 

É importante destacar que, mesmo com intervalos de confiança mais largos do que o possivelmente necessário, ainda obtivemos restrições efetivas, no sentido de conduzir a uma envoltória mais realista. Obtemos desta forma um procedimento geral para produção de restrições aos pesos. Este caráter geral, aliado à sua relativa simplicidade,   permite que ele seja usado de forma automática, em lugar dos procedimentos ad hoc.

 

AFinalmente, acreditamos que a técnica de restrição de multiplicadores proposta neste artigo, aqui aplicada a somente uma saída output, pode ser generalizada a situações de váriaos saídasoutputs. Sugeriríamos, para este caso, na etapa inicial, umaUma recomendação para estudos posteriores seria análise de a utilização prévia de correlação canônica, conforme Arnold   et ali (1996). 

 

 

 

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ANEXO

 

 

Tabela A

 

Eficiência das unidades,  , contribuição dasos inputs  entradas e referênciase conjunto referência

Sem Restrição de Multiplicadores – Modelo CCR-I

Observação

Eficiência %

Referência

Contribuição X1

Contribuição X2

19

100,00

-19

740,24596 (97,12%)

260,00728 (2,87%)

7

100,00

7-

890,44500 (99,77%)

110,00100 (0,22%)

4

100,00

4-

960,15703 (97,12%)

40,00464 (2,87%)

10

100,00

10-

1000,17442 (99,88%)

00,00021 (0,12%)

3

94,02

77 e 10

880,29307 (99,88%)

120,00035 (0,12%)

2

93,88

710

920,30612 (99,88%)

80,00037 (0,12%)

13

83,54

710

930,23207 (99,88%)

70,00028 (0,12%)

14

80,28

77

910,15244 (99,88%)

90,00121 (0,12%)

18

74,55

419

640,09168 (97,12%)

360,00271 (2,87%)

16

70,68

77 e 10

910,09140 (99,88%)

90,00011 (0,12%)

25

70,369,62

44 e 7

920,23057 (99,77%)

80,00052 (0,22%)

15

67,37

44

900,09993 (99,77%)

100,00022 (0,22%)

8

67,03

47

940,13383 (99,77%)

60,00030 (0,22%)

9

66,88

44 e 7

900,30050 (99,77%)

100,00006 (0,22%)

17

66,86

47

930,15505 (99,77%)

70,00035 (0,22%)

6

65,71

47

900,12917 (99,77%)

100,00029 (0,22%)

11

64,57

47

910,05699 (99,77%)

90,00013 (0,22%)

5

60,95

47

950,15780 (99,77%)

50,00035 (0,22%)

24

60,30

77 e 10

910,11403 (99,88%)

90,00013 (0,12%)

1

57,93

710

910,13023 (99,88%)

90,00016 (0,12%)

12

56,27

47

950,09539 (99,77%)

50,00021 (0,22%)

21

54,16

419

710,07070 (97,12%)

290,00209 (2,87%)

22

52,83

47

930,03594 (99,77%)

70,00008 (0,22%)

20

52,64

47

910,05339 (99,77%)

90,00012 (0,22%)

23

52,61

47

900,09989 (99,77%)

100,00022 (0,22%)

 

 

 

 

 

 

 

                                        

 

 

                                     

 

                                               

                                                   

                                               Tabela B

 

 

 

Eficiência das unidades,, contribuição daos entradas inputs  e referênciase conjunto referência

Com Restrição de Multiplicadores – Modelo CCR-I

Observação

Eficiência %

Referência

Contribuição X1

Contribuição X2

194

100,00

-4

810,08658 (80,81%)

190,02056 (19,19%)

194

96,0078,60

194

0,04348 (80,80%)81

0,01033 (20,20%)19

718

92,7260,20

419

780,02608 (79,58%)

220,00619 (20,42%)

212

82,8850,30

419

730,02312 (80,81%)

270,00549 (19,19%)

1210

79,1341,80

419

620,01638 (80,81%)

380,00389 (19,19%)

135

75,6340,20

419

760,02402 (80,79%)

240,00571 (19,21%)

38

75,6038,10

419

640,01758 (80,79%)

360,00418 (19,21%)

1187

74,1634,90

419

730,01869 (80,80%)

270,00444 (19,20%)

714

70,2234,60

419

720,03556 (80,82%)

280,00844 (19,18%)

25

65,8433,30

419

810,02524 (80,82%)

190,00599 (19,18%)

822

64,1429,10

419

810,00458 (80,78%)

190,00109 (19,22%)

1711

63,5527,30

419

810,00557 (80,84%)

190,00132 (19,16%)

156

63,1125,8

419

800,01171 (80,81%)

200,00278 (19,19%)

9

62,7925,6

419

800,00265 (80,79%)

200,00063 (19,21%)

613

61,8825,40

419

810,01549 (80,80%)

190,00368 (19,20%)

1615

61,7325,30

419

720,00867 (80,80%)

280,00206 (19,20%)

112

60,8725,30

419

810,01810 (81,06%)

190,00423 (18,94%)

520

59,2621,30

419

810,00500 (80,77%)

190,00119 (19,23%)

1214

55,7020,70

419

810,00864 (80,82%)

190,00205 (19,18%)

2123

52,5919,70

419

780,00863 (80,80%)

220,00205 (19,20%)

2416

52,4318,10

419

720,00515 (80,85%)

280,00122 (19,15%)

1022

50,4117,60

419

810,00672 (80,87%)

190,00159 (19,13%)

13

50,2917,50

419

710,01194 (80,78%)

290,00284 (19,22%)

2024

49,6115,20

419

810,00629 (80,85%)

190,00149 (19,15%)

231

49,2614,50

419

800,00714 (80,86%)

200,00169 (19,14%)

 

 

 

 

 

 

 

 

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